E a sua empresa se importa?
Por Sérgio David
Anos atrás, buscando alcançar altos níveis de satisfação e qualidade no atendimento as empresas entoavam o slogan “o cliente tem sempre razão”. Depois de constatarem o grande engano proclamado nessa frase, passaram a defender que “o cliente nem sempre tem razão, mas vem em primeiro lugar”. Bom, eu diria que mesmo essa sentença, hoje, não reflete uma realidade.
Apresento nesse texto um tópico que vem ao encontro do tema que abordei em “Liderança e Motivação”. Penso que, anterior aos processos motivacionais, precisamos averiguar qual é a representação que o colaborador tem para a empresa em que atua. Antes, me dirigi àqueles que ocupam posições de liderança dentro da instituição, agora me remeto à própria instituição. Como esta enxerga as pessoas que compõem a organização? O quanto as instituições se disponibilizam para investirem em seus funcionários? Que espaço estes ocupam na empresa?
Existe aqui uma relação de troca, na qual ambas as partes apresentam elementos importantes para o pleno andamento do processo. É um erro imaginar que o profissional procure a empresa para pedir algo. Claro, este chega à empresa, comumente, após ter enviado seu currículo. Contudo, o encontro só se dá quando, na empresa, surge uma necessidade; a necessidade que parte da abertura de uma oportunidade, ou seja, da ausência de alguém que possibilite a continuidade do trabalho. Não tenho a intenção de desmerecer a empresa de sua importância, no entanto, é interessante que se diga que a instituição não é maior que as pessoas.
Há alguns anos uma conhecida revista de negócios divulga no segundo semestre do ano, o ranking das melhores empresas pra se trabalhar. É possível observar que dentre os critérios estabelecidos para se definir quais são essas empresas, ela avalia o nível de segurança e confiança dos colaboradores na gestão, o quanto estes se orgulham do trabalho e da empresa e a clareza e abertura na comunicação interna. Isso me leva a constatação de que a produtividade está diretamente relacionada com o grau de envolvimento do profissional com a instituição.
Reflitamos juntos, se uma pessoa mora numa casa alugada, junto a pessoas com as quais se relacione muito bem, possivelmente fará muito pelos companheiros de morada, e muito pouco pela casa, já que essa não lhe pertence, é alugada e ele está de passagem. As vezes até trata mal a casa quando não se sente respeitado pelo proprietário. Assim acontece na empresa. Falamos, anteriormente, sobre a importância de uma boa liderança, mas isso não é tudo. A instituição precisa enxergar no colaborador, um aliado. Pensando naquele slogan, é um erro achar que os funcionários venham em 2º lugar; em alguns casos, em 3º ou 4º. Por vezes, ocorre de a empresa compreender que o que o profissional faz por ela não é nada mais que sua obrigação. Já o que ela faz por ele toma ares de cortesia ou ato de benevolência. Uma relação supostamente unilateral, onde o funcionário está sempre em débito com a empresa. Há muitos anos o conceito segundo o qual, trabalho era associado a castigo, mudou. Também não precisa ser encarado como uma obrigação.
A pesquisa mencionada acima mostra que muitas instituições apresentam posicionamento diferente perante seus funcionários. Esse é o espírito, permitir que seu colaborador se sinta parte da organização e queira vestir a camisa de sua empresa; permitir que ele zele pela limpeza e bom andamento da casa.
Anos atrás, buscando alcançar altos níveis de satisfação e qualidade no atendimento as empresas entoavam o slogan “o cliente tem sempre razão”. Depois de constatarem o grande engano proclamado nessa frase, passaram a defender que “o cliente nem sempre tem razão, mas vem em primeiro lugar”. Bom, eu diria que mesmo essa sentença, hoje, não reflete uma realidade.
Apresento nesse texto um tópico que vem ao encontro do tema que abordei em “Liderança e Motivação”. Penso que, anterior aos processos motivacionais, precisamos averiguar qual é a representação que o colaborador tem para a empresa em que atua. Antes, me dirigi àqueles que ocupam posições de liderança dentro da instituição, agora me remeto à própria instituição. Como esta enxerga as pessoas que compõem a organização? O quanto as instituições se disponibilizam para investirem em seus funcionários? Que espaço estes ocupam na empresa?
Existe aqui uma relação de troca, na qual ambas as partes apresentam elementos importantes para o pleno andamento do processo. É um erro imaginar que o profissional procure a empresa para pedir algo. Claro, este chega à empresa, comumente, após ter enviado seu currículo. Contudo, o encontro só se dá quando, na empresa, surge uma necessidade; a necessidade que parte da abertura de uma oportunidade, ou seja, da ausência de alguém que possibilite a continuidade do trabalho. Não tenho a intenção de desmerecer a empresa de sua importância, no entanto, é interessante que se diga que a instituição não é maior que as pessoas.
Há alguns anos uma conhecida revista de negócios divulga no segundo semestre do ano, o ranking das melhores empresas pra se trabalhar. É possível observar que dentre os critérios estabelecidos para se definir quais são essas empresas, ela avalia o nível de segurança e confiança dos colaboradores na gestão, o quanto estes se orgulham do trabalho e da empresa e a clareza e abertura na comunicação interna. Isso me leva a constatação de que a produtividade está diretamente relacionada com o grau de envolvimento do profissional com a instituição.
Reflitamos juntos, se uma pessoa mora numa casa alugada, junto a pessoas com as quais se relacione muito bem, possivelmente fará muito pelos companheiros de morada, e muito pouco pela casa, já que essa não lhe pertence, é alugada e ele está de passagem. As vezes até trata mal a casa quando não se sente respeitado pelo proprietário. Assim acontece na empresa. Falamos, anteriormente, sobre a importância de uma boa liderança, mas isso não é tudo. A instituição precisa enxergar no colaborador, um aliado. Pensando naquele slogan, é um erro achar que os funcionários venham em 2º lugar; em alguns casos, em 3º ou 4º. Por vezes, ocorre de a empresa compreender que o que o profissional faz por ela não é nada mais que sua obrigação. Já o que ela faz por ele toma ares de cortesia ou ato de benevolência. Uma relação supostamente unilateral, onde o funcionário está sempre em débito com a empresa. Há muitos anos o conceito segundo o qual, trabalho era associado a castigo, mudou. Também não precisa ser encarado como uma obrigação.
A pesquisa mencionada acima mostra que muitas instituições apresentam posicionamento diferente perante seus funcionários. Esse é o espírito, permitir que seu colaborador se sinta parte da organização e queira vestir a camisa de sua empresa; permitir que ele zele pela limpeza e bom andamento da casa.
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