CARREIRA
DESENVOLVIMENTO HUMANO E
EMPRESARIAL

Como anda sua empregabilidade?
Por Sérgio David


O texto que segue propõe-se a tratar de sua carreira e de como você deve fazer para manter-se empregado. É fato, que a tal estabilidade no emprego não existe mais, contudo, um profissional pode se tornar “empregável”, ou seja, ter os atributos desejados pelo mercado de trabalho.


A realidade da maioria dos brasileiros sugere que, em razão da necessidade, se comece a trabalhar muito cedo. Em geral, no emprego que aparecer e com o salário que o mercado estiver disposto a pagar. Esse quadro se prolonga por toda carreira de boa parte dos profissionais. É comum e, perfeitamente natural para alguns, que o mercado dite as regras do jogo. Nesse contexto, parece que o trabalhador deve estar sempre com o pires na mão, não sabendo o que fazer para chamar a atenção para si numa dinâmica de grupo. Muitas vezes nem chega a essa etapa do processo, já que, fato comum é o candidato não reunir as qualificações necessárias para concorrer à vaga. Então seu currículo é descartado e nenhum retorno é oferecido.

Mas espere aí! Quem disse que trabalhar é isso? Não é preciso aceitar o que vier, pelo tempo que o mercado quiser e com rendimentos que não garantem a manutenção das despesas da casa e o sustento da família. É importante que o profissional trabalhe para garantir sua empregabilidade.

Para os que nunca ouviram falar do assunto cabe esclarecer: Empregabilidade é a capacidade de acumular e manter atualizadas suas competências, seu conhecimento e sua rede de relacionamentos, de forma a ter, sempre em suas mãos, as rédeas sobre seu projeto de carreira. É estar antenado com as exigências do mercado, manter-se sempre atualizado e em constante aprendizado.

Algumas competências nascem com a pessoa, outras necessitam ser desenvolvidas. Por isso, é preciso que o profissional esteja em contínuo desenvolvimento. Será que você tem buscado aumentar sua empregabilidade?

Enganam-se aqueles que pensam que executar bem o seu trabalho garante a manutenção de seu emprego; o mercado quer mais de cada profissional do que simplesmente fazer adequadamente suas atividades: é preciso estar atento às mudanças no campo do trabalho para não ficar para trás.

Por exemplo, houve um tempo em que, ter o segundo grau completo era um trunfo que colocava o candidato a uma vaga, anos luz à frente de seus concorrentes com menor escolaridade. Hoje, esse é o pré-requisito mínimo para disputar algumas oportunidades, e quem não o apresenta está fora do páreo. Para tantas outras, é exigido o curso universitário. Mas quantos profissionais com 3º grau você conhece que estão desempregados ou estagnados no trabalho?

Claro que cursar uma faculdade é importante, mas não pode ser entendido como o final do aprendizado; nunca pare de estudar. É preciso manter-se em constante movimento, e buscar conhecimento e atualização de diferentes formas. Essa busca independe da faculdade escolhida; ler jornais, revistas, conhecer idiomas e informática são ações imprescindíveis para aqueles que buscam manter-se interessantes para o mercado.

A estratégia é simples, mas requer cuidados em tempo integral. Empatia e um bom relacionamento interpessoal ampliam suas possibilidades de sucesso na carreira e na vida pessoal. Portanto, mantenha uma boa rede de relacionamentos dentro e fora de seu ambiente de trabalho. Saiba que networking e marketing pessoal são responsáveis por mais de 60% das oportunidades de trabalho e crescimento profissional.

Um profissional empregável busca conhecer a empresa em que trabalha, assim como o que esta espera dele. Fazer o seu melhor não basta se este for o melhor apenas segundo seu ponto de vista. Existem coisas que se aprende observando, outras somente serão aprendidas perguntando. O mercado valoriza as pessoas arrojadas e pró-ativas e, sobretudo, criativas.

É fato que o mercado de trabalho tem se mostrado bastante seletivo. Há muitas pessoas buscando oportunidades de emprego e isso eleva o nível de exigência das empresas que abrem vagas. Como o mercado de Recursos Humanos tem muita oferta, as organizações se reservam o direito de estabelecer critérios cada vez mais rigorosos para peneirar dentre os muitos candidatos e escolher os melhores. Empregabilidade não é comprada no shopping e nem trata-se de uma pílula que se toma uma única vez para curar uma doença. Cabe a cada profissional fazer uma análise e verificar o quanto tem atuado para manter-se empregável. A propósito, como anda sua empregabilidade?
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