A Carreira em Suas Mãos
Por Andréa Mendes
O SUCESSO É UMA QUESTÃO DE ATITUDE Em um mercado cada vez mais exigente e competitivo, alcançar o sucesso profissional depende de planejamento, disciplina, força de vontade, atitude, capacidade de adaptação, senso de oportunidade e equilíbrio. As pessoas de sucesso atingem-no porque, em primeiro lugar, sabem exatamente aonde pretendem chegar, colocam objetivos a serem alcançados e se movem naquele sentido. Os centros de poder variaram ao longo da nossa história. No princípio, os detentores de terra eram os senhores e a mão-de-obra escrava não tinha o direito de questionar, de mudar ou de propor. Na era industrial houve maior especialização do trabalho e os aspectos burocráticos predominavam. Ainda aqui, os pensadores não eram privilegiados, ao contrário, em muitos casos foram perseguidos ou oprimidos. Atualmente, detêm o poder as pessoas e as empresas que possuem ou buscam informações, traduzindo-as em conhecimento. Seja qual for a profissão, nunca se valorizou tanto aqueles que sabem analisar, planejar, agir e acima de tudo ter criatividade nas respostas às mudanças do dia-a-dia. São os profissionais que criam suas próprias oportunidades para atingir o sucesso. Podemos tomar como exemplo a Microsoft, mundialmente famosa e cobiçada por muitos profissionais, que um dia fez parte apenas do sonho de um jovem cheio de idéias e que muitas pessoas não acreditavam que poderia vingar. Com certeza, ao longo de sua jornada para a realização de seu sonho, Bill Gates enfrentou muitos desafios e críticas. Para o sucesso profissional não basta apenas investir em aperfeiçoamento técnico, é claro que temos de estar receptivos a tudo o que acontece no mercado de atuação de nossa empresa, bem como conhecer a organização a qual fazemos parte, mas também manter relacionamentos e fazer novos contatos na nossa área de atuação. Não trabalhamos sozinhos e se queremos nos tornar líderes, precisamos nos relacionar com todas as pessoas que fazem parte da organização. Um simples bom dia ou obrigado faz a diferença na escolha do profissional. É importante que as portas da empresa sempre estejam abertas a nos receber. Mas o caminho que nos leva ao sucesso começa antes, quando decidimos o que pretendemos ser e o que queremos realizar. O fundamento do processo é de simples definição: felicidade é o real objetivo da vida, e ser feliz significa fazer na vida o que se gosta. Portanto, a tarefa transforma-se na proposição simples de descobrir o que se faz com satisfação. Além de propiciar felicidade, fazer o que se gosta é também a chave para o sucesso, pois tendemos a fazer bem feito, com emoção e dedicação, aquilo que nos dá prazer. O principal é tirarmos proveito de todas as situações, pois é através delas que estabelecemos nossa aprendizagem e conseguimos controlar nossas emoções. O papel da empresa nesse caminho, que é muito particular, é ser a ponte entre nossos objetivos e conquistas. Não cabe a ela dirigir nossa carreira e dizer qual a escolha a ser feita, mas apenas abrir as portas, despertar nosso interesse e mostrar as possibilidades. O importante é identificar em nossas realizações quais delas nos propiciaram mais prazer. É bom também ter em conta que realizações não são somente relacionadas ao trabalho ou à vida profissional. Elas começaram muito antes, na vida escolar, nos esportes, no lazer, nas atividades sociais, na vida familiar, no primeiro emprego, na carreira, no emprego atual etc. Além disso, existe um ingrediente importantíssimo que deve sempre estar presente em nossas atitudes durante toda a vida, que é a ética em tudo o que fazemos. Agindo eticamente, estaremos dia-a-dia acumulando pontos no caminho para o sucesso. O escritor Lewis Carroll, na obra "Alice no País das Maravilhas", nos dá a dimensão da importância de se ter objetivos claros quando a menina pergunta ao gato qual o caminho que deve seguir. Ele a contesta perguntando para onde deseja ir e ela responde que não sabe. "Então - diz o gato - não importa o caminho que você tome!" Ou seja, para quem não sabe o que deseja alcançar, qualquer ação é igualmente válida... e igualmente inútil.
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